quarta-feira, 16 de abril de 2008

UEFA Euro 2008 [PSP]


Faltam alguns meses para mais um dos grandes eventos de futebol, o Europeu, este ano em co-organização entre Áustria e Suiça. Portugal qualificou-se com algum esforço depois de uma campanha não tão boa como já estávamos habituados. Como seria de esperar, a Electronic Arts mantém a licença exclusiva do evento e antecipa-se com o respectivo jogo.

Ainda com FIFA 08 bem recente, assegurando-se como um dos melhores dos últimos anos, a gigante companhia americana EA continua a debitar títulos de futebol com uma frequência impressionante. UEFA Euro 2008 é um título que reúne muitas das boas ideias do último FIFA, limitando-nos ao universo mágico do Europeu de futebol. No entanto, algumas novidades foram introduzidas, talvez como experiências para o próximo FIFA 09. De notar que a gigante americana continua a presentear os possuidores de cada plataforma com conteúdos e modos exclusivos. Mantendo o palco comum do Europeu, são vários os modos disponíveis.

Este novo jogo, além das esperadas licenças de tudo o que tem a ver com a organização do Euro - estádios, jogadores, selecções, representações visuais e o derradeiro torneio - contém todas as nações presentes, para que os jogadores possam organizar novas qualificações e alterar o rumo da história. Se este factor por si não é novidade, juntamente com os habituais modos amigáveis e cenários, existem alguns modos de jogo em estreia.

O Bom :
Boa jogabilidade ;
Músicas exelentes ;
gráficos bons.

O Mau :
Não é muito original .
PONTUAÇÃO FINAL: 9.0
Review feita por: Renato Guerreiro


terça-feira, 15 de abril de 2008

Super Paper Mario [Wii]


Quando se fala de um jogo a 2-D e 3-D, temos de falar em Super Paper Mario (e Crush mas isso é outra história). Nesta aventura o canalizador italiano mais famoso transforma se em papel novamente como na Game Cube.

Mas Super Paper Mario tem uma história mais diferente, desta vez, Bowser não é o mau da fita, mas sim uma nova personagem neste 3º jogo da saga Paper Mario.

Neste jogo pode-se jogar com o conhecido Mario, Princess Peach, Bowser e o irmão de Mario, Luigi. Vais passar por vários conhecidos de outros jogos de Mario como masmorras.

Os bosses são muito divertidos, mas acabam por cansar o jogador. Tem ao todo 28 níveis , divididos em 8 capítulos de história onde é preciso mudar para 3-D se quisermos avançar na história.



O Bom :
Bons Gráficos ;
Boa utilização do comando da Wii .

O Mau :
Bosses Cansativos

PONTUAÇÃO FINAL : 9.0

Review feita por: Pedro Sobral
Correcção e justificação de texto: Renato Guerreiro

2008



quarta-feira, 9 de abril de 2008

GTA IV PS3 Bundle



Acaba de ser revelado pela Webhallen uma imagem do novo Bundle para a PS3 de GTA IV, este pack vai ser lançado na Europa e vai conter uma PS3 de 40GB e uma cópia do jogo do GTA IV, o preço é desconhecido mas pode muito bem ser de 399 euros.

Agora vamos esperar por mais informação

Rogue Galaxy [PS2]

A PlayStation 2 definitivamente não pára de nos surpreender. Ao contrário da Dreamcast, conhecida como a “undead console” por ainda hoje em dia ter uma enorme base de fãs activos e chegar mesmo a ver alguns jogos lançados muito depois da “morte” oficial da consola, como Last Hope que foi lançado em Janeiro deste ano, a PS2 simplesmente recusa-se a morrer. É incrível como mesmo numa altura em que todas as suas parceiras de 128 bits já abandonaram a corrida e em que as consolas de nova geração estão já bem colocadas no mercado, com muitos jogadores a possuir pelo menos uma, ainda são lançados jogos deste calibre para a velhinha máquina da Sony.


O que mais surpreende é não só a qualidade do jogo mas também o seu género. Para o fim da vida de uma consola estamos habituados a ver muitos jogos banais de acção ou plataformas, principalmente produtos com baixos valores de produção que aproveitam os reduzidos custos de desenvolver para uma consola bem estabelecida, edições anuais de jogos de desporto ou aquelas adaptações de franchising de sucesso, principalmente filmes, que são lançados para todas as plataformas. Assim sendo ficámos agradavelmente surpreendidos com este jogo capaz de fazer frente a colossos como Final Fantasy XII ou Dragon Quest VIII, aos quais rouba a coroa de último grande RPG da PS2.


Com Dragon Quest VIII até partilha mais algumas coisas além do género onde se insere, nomeadamente a produtora. Ambos os jogos foram criados pela Level 5, uma firma nada inexperiente no género, actualmente encarregue de White Knight Story para a PS3 e com nomes no currículo como Dark Cloud e a sua sequela, Dark Chronicle. Este último título parece ter sido uma grande influência para Rogue Galaxy, com o sistema de combate de ambos a fugir ao tradicional nos RPGs orientais.

Por agora prefiro falar da história, um factor fulcral neste género e que infelizmente é quase sempre igual em todos os jogos, girando em volta de um herói, normalmente com algum tipo de poder especial, que tem de salvar o mundo da destruição. O que é certo é que todos os RPGs vindos do Japão tentam cativar o jogador com personagens carismáticas e uma série de interessantes histórias paralelas, mas nada disso substitui uma boa narrativa central, bem construída e sobretudo original, algo que pessoalmente já não vejo num RPG, oriental há muito tempo.

Também este Rogue Galaxy não foge à regra, apostando mais em personagens paralelas de interesse variável, cada uma com a sua própria história, em vez de um enredo fascinante que nos prenda ao comando, mas também é verdade que tem alguns pontos a seu favor. O principal deverá ser sem dúvida o facto de aqui, durante a maior parte do tempo, perseguirmos os nossos próprios interesses em vez de estarmos preocupados em salvar o mundo. Claro que eventualmente somos encarregues desta tarefa, mas isso só acontece lá para o fim do jogo, e até lá temos objectivos muito mais interessantes e menos chatos, como manter o nosso lugar no navio pirata para onde fomos levados por engano, ou encontrar o tesouro que o nosso capitão procura.


Assim, neste jogo iremos encarnar Jaster Rogue, um órfão que luta para sobreviver em Rosa, um planeta desértico actualmente ocupado por uma de duas grandes partes em guerra. Esta guerra no entanto não parece ser de grande interesse ao nosso Jaster, pelo que não esperem grandes detalhes sobre ela à medida que a história progride. O que realmente lhe interessa é viajar pela galáxia, um sonho de criança que nunca desapareceu, e que acaba por se concretizar quando dois membros da tripulação do tal capitão pirata nos confundem com um famoso caçador de recompensas (Desert Claw). Oferecem-nos um lugar no seu navio, que mais parece saído de um filme de animação, misturando a arquitectura clássica de um típico navio pirata de há uns séculos atrás, com propulsores dignos de uma qualquer nave.

O Bom :

Animações e gráficos Excelentes ;

8 Personagens jogáveis;

Mais de 100 horas de jogo.

O Mau :

Corredores e quartos repetitivos ;

Combates repetitivos.

PONTUAÇÃO FINAL: 9.5

terça-feira, 8 de abril de 2008

The Simpsons Game [PS2]

O fenómeno Simpsons dura há muitos anos, e com o ainda fresquinho filme, mostra a sua força, inclusive no nosso país. É assim pena que de entre os muitos videojogos baseados nesta família, nenhum tenha verdadeiramente brilhado.

The Simpsons Hit & Run foi um dos últimos, e também um dos melhores. Agora, recaíam em The Simpsons Game (que é o 24º jogo neste franchise) a esperança de um jogo que deixasse o criador orgulhoso. O poder e experiência da Electronic Arts, e o alívio de não ser um jogo licenciado do filme (são casos quase sempre com um deadline arrasador) deixavam boa predição.

Agora, como explicar este sentimento contraditório, esta vontade de dizer que The Simpsons Game é um dos melhores jogos de sempre, que está recheado de excelentes momentos de humor bem típico da série, e que me divertiu realmente, quando não se pode ignorar o facto do ponto pior ser mesmo a sua jogabilidade? A versão PS2 é ainda claramente inferior às de nova geração, e não apenas em termos gráficos.

The Simpsons Game tem uma história diferente. Ou melhor dizendo, não tem. No fundo, os Simpsons descobrem que estão dentro de um videojogo, e vão aproveitar isso para utilizar os seus super-poderes e salvar o mundo de ameaças distintas. Tudo com um ar extremamente cómico, de sátira, e com os autores do argumento e a própria Electronic Arts sem medo de gozarem com eles próprios. O jogo é no fundo uma enorme troça, um pouco como foi Asterix & Obelix XXL, brincando sobretudo com o universo dos videojogos. E sim, é muito divertido, as simpáticas sequências 2D que surgem constantemente são plenamente fiéis à série animada, e cheias de humor.

O jogo começa com um divertido tutorial, com Homer a babar-se (como de costume) e a sonhar que está num mundo de chocolate. Aos poucos, vamos controlar as outras personagens, mas na versão PS2 lamenta-se a ausência da cidade de Springfield, que servia de espaço para as missões, e como um local onde podíamos perder muito tempo a explorar e a procurar os coleccionáveis.

As missões estão destinadas sempre a uma dupla de personagens específica para a missão e apesar disto parecer estranho, nem faria sentido ser de outra forma. Afinal, Lisa é a ecologista que vai sabotar uma serração acompanhada de Bart e Marge, contra o advogado Jack Thompson, a activista que protesta contra o violento videojogo Grand Theft Scratchy (GTS), ajudada por Lisa. Os pares mudam constantemente, e numa maneira muito old school e aplaudida, dois jogadores podem participar em simultâneo. Neste caso, o ecrã divide-se na vertical e as coisas ficam mais interessantes.

Cada elemento da familia Simpson possui o seu poder especial, que vai ser essencial para muitas passagens, coisa que o jogo indica com um balão a representar tanto a personagem, como o poder necessário. Jogando sozinho, temos a possibilidade de alternar à vontade entre cada Simpson.

Marge possui um dos poderes mais interessantes: um megafone. Com ele, ela tem o poder das multidões a suportá-la, e pode comandá-las para atacar um inimigo ou um objecto. Lisa utiliza a sua concentração para mover objectos, limpando caminho em algumas situações, e atacando inimigos noutras. Bart é o Bartman, e pode voar graças à sua capa, e lançar o gancho para chegar a lugares que mais ninguém chega. Homer transforma-se numa bola gigante e esmaga tudo por onde passa, podendo mais à frente tornar-se num monstro de gelatina. Por fim, a bebé Maggie rasteja nos poucos espaços pequenos.

O ponto forte do jogo é mesmo o humor, e isso vê-se um pouco por todo o lado. As sequências animadas são excelentes, e as missões não só parodiam os videojogos, como são quase todas muito inspiradas, nos seus temas e desenrolar.

O Bom :

Vozes originais da série televisiva ;

Muitas coisas por desbloquear ;

Rir até acabar.

O Mau :

Jogo pequeno ;

Má câmara.

PONTUAÇÃO FINAL: 8.5

Mentira dia 1 de Abril

Desculpem so estar a por isto agora mas olha...

Já imaginaste Altair (Assassin´s Creed) viajar no tempo e sem querer ir parar ao mundo de Snake (Metal Gear Solid)...




Ubisoft* e Konami* todos os Direitos Reservados
2008

God Of War: Chains of Olympus [PSP*]


Depois do grande sucesso na Playstation 2, God of War chega à PSP para mais uma aventura, consolidando a qualidade de uma das melhores séries acção da actualidade. Chains of Olympus encaixa na perfeição na timeline de acontecimentos que levou o protagonista ao trono. Estamos perante uma prequela dos primeiros dois jogos da série. O resultado é mais um excelente jogo, desta vez adaptado pela Ready at Dawn, que também produziu Daxter com grande qualidade à PSP.

Se não haviam dúvidas sobre a excelência deste novo God of War, talvez a maior particularidade deste título seja o novo suspiro dado à consola portátil, fazendo correr a 333 MHz, graças ao firmware 3.50. A produtora mostra desta forma como puxar pela consola aos seus limites. Se há muito que a consola necessitava de killer apps, aqui estão eles!


A história tem lugar 10 anos antes do primeiro jogo, com os deuses a enviarem Kratos para a cidade de Attica, de forma a defendê-la da invasão persa. Kratos não passa de um general, mas o seu poder é imenso e estranhas reviravoltas no decurso dos acontecimentos vão revoltar a personagem. Kratos está zangado, tenham cuidado!


Este será o pretexto para controlarmos Kratos numa aventura imersiva, transpirando acção por todos os lados. Os fãs da série não terão qualquer problema em pegar e jogar este título, pois a Ready at Dawn fez um trabalho exímio na conversão. Todos os golpes e combos antigos estão de regresso.

Os botões de gatilho irão servir como Shift, dando ao disco analógico a capacidade de rebolar, quando ambos são pressionados, de forma a fugirmos ao perigo. Alternando um gatilho ou outro com os ataques iremos desferir golpes diferentes e brutais. Contem com sequências intensas, cheias de sangue, tal como já estamos habituados.

Assim, toda a estrutura da aventura mantém-se idêntica. Kratos começa a acção com as suas Blades of Chaos, as espadas gémeas acorrentadas aos seus braços. Ao longo da aventura iremos acumular esferas de energia vermelha (red orbs) que nos permite melhorar os ataques, dando-nos acesso a combos brutais, como já é conhecido na série. Será ainda necessário encontrar as famosas arcas com as esferas, assim como encontrar as phoenix feathers e os gorgon eyes que nos aumentam a barra de energia e magia. As magias não são muito interessantes de utilizar e provavelmente irão limitar-se à primeira, a Efreet, esta permite a Kratos conjurar uma criatura de fogo, causando dano aos inimigos no seu perímetro. Iremos ainda aceder a uma arma alternativa, a luva de Zeus, que confere a Kratos ainda mais poder de ataque, assim como o escudo solar, que dá maior protecção no bloqueio dos inimigos.

Os combates são excelentes, com os controlos a responderem muito melhor do que estaríamos à espera. Aprender a atacar, mas essencialmente a defender no timing correcto serão aspectos essenciais para avançar sobre o bando de inimigos que nos rodeiam. As criaturas maiores e mais fortes necessitam de ser finalizadas com sequências de quick time events, principalmente os bosses, onde temos de pressionar os botões no timing correcto. O abrir da aventura coloca-nos de imediato num momento épico, em que presenciamos o ataque da cidade de Attica pelo exército persa. Iremos defrontar uma gigantesca criatura, utilizando catapultas, até chegarmos ao derradeiro confronto, da forma brutal a que já estamos habituados.

O Bom :

Bons gráficos visuais para uma portátil ;

Mini – Jogo bem atrevido ;

Combates intensos e violentos ;

Musica que combina com o jogo.

O Mau :

Acaba-se em menos de 7 horas ;

Poucas novidades ;

Poucos puzzles e bosses.

PONTUAÇÃO FINAL : 9.5/10