quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Review Especial de Natal: Little Big Planet [PS3] e Gears Of War 2 [Xbox360]

Boas leitores do blog Game On, hoje trago uma review dupla sobre o Little Big Planet (para a PS3) e o Gears of War 2 (Xbox360), já estamos na época natalícia e alguns, devem estar indecisos em que consola comprar e que jogo comprar, pois aqui vamos esclarecer as coisas pois são dois jogos igualmente bons, agora vamos passar ao que interessa!

Little Big Planet [PS3]

Little Big Planet é um jogo para quem não sabe, para a Playstation 3 feito pela SONY, que no início, era apenas um jogo disponível via PSN (PlayStation Network), mas que com tanto sucesso acabou por ir parar ás lojas.

Este jogo é um jogo de plataformas, em que se jogarmos em Português, Nuno Markl (ou Stephen Fry, se decidirmos jogar no original Inglês) nos orienta os primeiros passos por este magnífico jogo, quase não se nota a transição entre ecrã de titulo, tutorial e primeiros níveis, de tão perfeito que é o ritmo, alternando entre explicação e experimentação. Desde o inicio que os gráficos nunca são menos que vibrantes, uma agradável ligação de bricolage e objectos caseiros originando o mundo de sonho que todos idealizávamos quando metíamos mãos à obra com cola, papel e tesoura.


Este jogo consiste em fugir de todos os obstáculos que nos aparecem ao longo dos níveis, tem ao todo 8 mundos, que variam, por exemplo: num mundo estamos na savana de África, noutro estamos no deserto do México e noutro estamos no Japão no tempo dos ninjas. Cada mundo tem três ou quatro níveis, que se podem completar em menos de dez minutos, em que todos os mundos têm no final (se encontrarmos a chave secreta), oferece - nos um nível bónus ou uma corrida (estes níveis bónus oferecem alguns dos mais imaginativos e divertidos níveis).

Little Big Planet é um jogo imaginativo e criativo, que se completa com a sua mascote, o Rapaz Saco (ou Sackboy no original Inglês), este pequeno boneco de trapo, é feito com a nossa imaginação pois é totalmente personalizável
. Ainda podemos adquirir um maior inventário de acessórios ao longo do modo história, (podemos passar horas a mudar o nosso boneco pois há milhares de combinações possíveis). Podemos também mudar as suas expressões faciais usando o "D Pad": para cima feliz, esquerda para assustado, direito para zangado e quanto mais vezes pressionarmos o respectivo botão mais a expressão se nota.

Passemos à jogabilidade, a personalização da personagem pode ser vasta mas o estilo de plataforma não, usando apenas dois botões, o X para saltar e o R1 para agarrar e mover objectos, o nosso boneco de trapo não usa nenhum poder especial, e não se torna mais forte ou rápido no decorrer do jogo, este jogo é basicamente um daqueles em que temos apenas de saltar de plataforma em plataforma, fugindo de obstáculos como fogo e electricidade e coleccionar orbs azuis para obter pontos. Mas o que faz Little Big Planet ser único, é que este frequentemente vai mais longe do que um simples jogo de plataformas, aparentemente sem outra razão de que apenas apreciar o trabalho e imaginação do designer. Com cenários como, andar de balão de ar quente, fugas de animais da prisão e lutas contra ninjas, todos os níveis de Little Big Planet têm a sua única criatividade.

Resultado Final:

O Bom:
Níveis muito imaginativos e criativos;
Excelente pontuação musical e boa narração;
Imensas coisas para personalizar;
Nunca nos fartarmos de jogar os níveis vezes sem conta.

O Mau:
Modo de história pequeno;
Má câmara.


Pontuação Final: 9.0



Gears Of War 2 [Xbox 360]


O primeiro Gears Of War tornou-se logo, um grande clássico do género de acção, por causa dos seus incríveis gráficos, cut-scenes e um sólido sistema de cover. Esta sequela repete a formula, e com esta introduz novas armas, novos inimigos e ambientes, digamos que continua incrível e vai parecer-vos muito familiar. A campanha de dez horas vai entreter muito , com muitas confrontações épicas. O mutiplayer oferece mais upgrades, com quatro novos modos, dez mapas e suporte para dez jogadores em vez de oito, isto faz com que o pack tenha uma longevidade significante. Gears Of War 2 refina tudo o que fez mal no outro, quase não inovando, mas mesmo assim merece um lugar na colecção de todos os fãs de jogos de acção.

Gears Of War 2 começa seis meses depois de onde o primeiro acaba. Os Locust são tão poderosos que até conseguem afundar montes de cidades por baixo, mas os humanos ainda ficam mais desesperados graças a uma doença chamada "rust lung". Com medo que a ultima cidade de Jacinto possa ser apodrada por estes seres, cabe a Marcus Fenix e Dominic Santiago lutar contra os Locust numa batalha épica contra os seus inimigos alienígenas. Sobreviver é o centro de Gears Of War 2, mas também um drama pessoal, com temas como familia, morte e até amor a intervir nesta grande história.

Em termos de jogabilidade, Gears Of War 2 é fundamentalmente igual ao primeiro, mas os fãs da série devem notar algumas diferenças. O sistema de cover foi refinado para que possa ser mais fácil esconder, e as armas receberam alterações subtis para as fazer mais realistas do que antes, o sistema de reviver foi também mudado. A IA dos teus companheiros foi melhorada, agora não só te curam quando estás alijado, como agora se pressionares o botão A, podes rastejar mais depressa para o pé deles quando estás aleijado.Isto torna o jogo mais justo em termos de dificuldade e permite alguns momentos de nervosismo quando tentamos chegar aos nossos companheiros para evitar uma morte quase certa do sítio onde estamos.

Em geral Gears of War 2 é um optimo jogo de acção, com momentos de diversão mas também de nervosismo.







Resultado Final:

O Bom:
Novas armas, granadas e ataques;
Excelente modo multiplayer ;
A mesma acção de sempre de Gears Of War;
Novos ambientes.

O Mau:
Maus controlos num veículo;
Muita história por resolver.

Pontuação Final: 9.0

Para este Natal, para que gosta de jogos de acção, escolha GOW 2. Mas para quem gosta mais de jogos de plataforma, opte por LBP.

No Game On desejamos-te um bom Natal!


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mirror's Edge PS3


Mirror's Edge da Electronic Arts é um frist-person, multi-premiado por várias revistas de jogos e por muitas organizações de reviews, para a PS3, X-box360 e PC (em Janeiro de 2009) é um dos jogos mais esperados de 2008 tais como: GTA IV, MGS4, Sonic Unleashed (que acabou por ser uma desilusão mas esse fica para outra review).
História:
Em Mirror's Edge somos uma «Runner» chamada Faith Connors em que o objectivo do jogo é salvar a sua irmã que foi acusada por um homicídio quando entregava informações importantes a outros «Runners». Os «Blues» (uma organização que querem controlar e gorvernar toda a cidade onde este jogo se passa) querem informações que a nossa protagonista tem em sua posse.
Gráficos:
Em relação aos gráficos já como disse na review do Dragonball: Burst Limit este jogo utiliza muito uma visão de jogo em 3D. Ao longo do jogo vamos poder admirar e explorar os cenários do jogo em 3D desenhados por uma das melhores indústrias do mundo dos vídeos jogos (a D.I.C.E), conhecida por franchises como Battlefield.
Som:
Em muitos jogos é nos oferecido boas soundtracks, como Super Mario Galaxy quem se esquece das músicas dos níveis desse jogo interpretados por uma orquestra. Mas neste jogo o som é maravilhosos desde os efeitos especiais até as vozes da personagens passa até pelos sons da Faith a respirar e também a saltar.
Pontuação Final: 9.0

Boas-vindas

É com orgulho que eu (e este blog) damos as boas-vindas (novamente...) a Pedro Sobral!

Agora já podes escrever de novo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Metal Gear Solid 4: Guns of Patriots [PS3]



Hideo Kojima tráz-nos o último capítulo da saga Metal Gear Solid, neste jogo vamos ter muitas surpresas...



Quando Liquid Ocelot acumula uma força que rivaliza com a dos Estados Unidos, Solid Snake é trazido de volta para acção, ele tem de o parar de uma vez por todas, mas será que a idade ainda não pesa e ele será capaz de salvar o mundo outra vez?


Metal Gear Solid 4: Guns of Patriots é tecnicamente o mais deslumbrante jogo de vídeo de todos os tempos, também é uma combinante jogabilidade e narrativa bem executada, é como se quando jogamos pela primeira vez nos emergimos no jogo, a desejar que aquela experiência continue, e ainda satisfeito com a sua conclusão. Todas as partes do seu design aparentemente cumprem a sua visão, sem compromisso.

Longas cut-scenes não vão ser nenhuma surpresa para quem já jogou um jogo de Metal Gear, ainda vamos passar um bom tempo a ver as cut-scenes em MGS4, a jogabilidade está muito boa, muito familiar para os fãs, mas esta apenas foi "limpa" e expandida, tendo várias reviravoltas e surpresas como a história. Para começar, a jogabilidade com a arma e o combate estão mais satisfatórios. Há um vasto número de armas para jogar, há tantas que se calhar não vai chegar jogar o jogo uma vez para as experimentar a todas, mas mesmo assim, a qualidade não se sacrificou pela quantidade, todas as armas se enquadram bem ao estilo do jogo.


Podemos "escolher" dois caminhos, o primeiro é escondermo-nos dos inimigos, por este, Snake faz os básicos: rastejar, abraçar paredes, espreitar em torno dos cantos e pendurar-se por exemplo. Agora se escolhermos o segundo caminho, que é enfrentar os inimigos, Snake faz outras coisas como: disparar, usar outros gadgets por exemplo.

Em geral Metal Gear Solid 4 é um bom jogo, em que ser espião finalmente faz sentido.

Resultado Final:


O Bom:
Uma exelente mistura de jogabilidade e História;
Grandes batalhas de boss;
Boa sequela;
Não é muito difícil nem muito fácil;
Montes de aparelhos e armas.

O Mau:
Muitas cut-cenes que acabam por enjoar;
Quando a jogabilidade single-player acaba.

Pontuação Final: 10