terça-feira, 24 de março de 2009

Grand Theft Auto: Chinatown Wars [NDS]



Ao primeiro olhar, Chinatown Wars pode parcer um erro para regressar ao humilde 2D da série Grand Theft Auto. A Acção é vista numa prespectiva de cima para baixo, e é claro que vais passar muito do teu tempo a conduzir carros roubados e a causar problemas com armas. Mas as semelhanças com este suberbo jogo para a Nintendo DS e os seus progenitores da década de 90 acaba aqui, o Chinatown Wars tem mais em comum com "os" GTAs III e com o GTA IV do que tem com os primeiros jogos, e, notavelmente, ainda adiciona e melhora a formula que, fez estes jogos muito famosos.

Situado na instantemente reconhecível cidade de Liberty City no GTA IV (menos uma ilha que é Alderney), Chinatown Wars conta-nos a história de uma luta pelo poder dentro do gangue Triad, visto da prespectiva de Huang Lee, cujo o seu pai, patrão dos Triades, foi recentemente assassinado. Huang vem directamente de Hong Kong para Liberty City para vingar o seu pai, e, previsivelmente se torna envolvendo na guerra entre aqueles que desejam entrar para o lugar do seu pai. Como Huang, tu avanças na história (que deve demorar cerca de 9 horas a acabar) a fazer missões para vários membros dentro da organização dos Triades, bem como para uma ou duas outras personagens fora da organização. Muitas dessas missões envolvem a mistura comum de conduzir rapidamente, matar pessoas e não ser apanhado pela polícia, mas existem muitas e variadas missões memoráveis, um número que deverá dar grande uso ao ecrã de toque.
Na maior parte do tempo, Chinatown Wars joga-se como outro GTA qualquer, que é um desafio em si mesmo (sem truques!). Controlos básicos para movimentação e car-jacking são os mesmos que são para outra plataforma. Os descomplicados controlos "a pé" e dentro do carro são largamente iguais (correr fica acelarado e disparar ainda é disparar), assim, mesmo aqueles que não têm experiência no mundo do GTA, não devem ter qualquer problema a habituar-se. Há algumas opções para fazer o jogo ainda mais amigável, como uma mira automática nos drive-by e uma direcção assistida subtil para que o veículo automáticamente fique paralelo á estrada. Há ainda uma opção para sobrepor as direcções do GPS directamente para a rua, que funciona muito melhor do que ter de olhar para o ecrã de baixo, onde se localiza o radar.

Uma desvantagem de Chinatown Wars, é que tenta replicar a experiência de GTA, mas falha pois a DS tem menos butões do que os outros sistemas, ocasionalmente é te pedido para utilizar o ecrã táctil, e ás vezes isto pode ser inopurtuno, mas não é um grande problema, mas apesar do
facto de que é bem executado, mas ter de trocar as armas e para ter de atirar granadas, cocktails molotov e flashbangs é um pouco dificíl de manejar. É lamentável, pois no resto do jogo o ecrã táctil realmente adiciona experiência ao jogo, com minijogos que lhe permitem ter uma abordagem mais livre para tarefas que de outra maneira não seriam interactivas. Por exemplo, quando tu tentas roubar um carro estacionado, é bem possível haver uma chance de ter de fazer um dos três minijogos para o meter a funcionar: girar uma chave de fendas na ignição, inserir um imbilizador de PIN ou desapertando um painel sobre a coluna de direcção e depois fazer ligação directa. Mais minijogos utilizando o ecrã táctil estão dísponiveis e são todos muito imaginativos como: fazer um cocktail molotov na bomba de gasolina, tatuar novos membros do gang, procurar em lixeiras por armas e alimentos e utilizar o sonar de um barco de salvamento para procurar drogas perdidas no mar, são alguns dos muitos minijogos dísponiveis. O que estes minijogos têm em comum é que são rápidos, divertidos e raramente desafiantes no sentido de deter o teu progresso, e são obrigatórios uma só vez.

As missões de história só sao obrigatórias apenas uma vez, mas Chinatown Wars é o primeiro jogo na série que te deixa repetir qualquer missão depois de a passares antes numa tentativa de conseguir uma pontuação maior ou um tempo mais rápido. Outra grande adição ao jogo é a "trip skip" opção que, se tu escolheres tentar novamente uma missão eligível após falhá-la, deixa-te passar imediatamente para trás na acção que te matou da última vez. Nenhuma das missões é tão díficil que devas perdê-la mais do que uma ou duas vezes, mas esta é uma característica bem-vinda, e uma que com esperança vai ser implantada nos futuros jogos da série GTA.

Resulatado Final:

O Bom:
A cidade de Liberty City (de Gta IV) e instantemente reconhecida;
Controlos intuitivos fazem grande uso do ecrã táctil;
Longa história, muitas actividades opcionais e divertidos modos multiplayer.

O Mau:
Multiplayer só suporta duas pessoas;
A câmara nem sempre dá uma visão clara da acção.

Pontuação Final: 9.0

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